O inevitável
Está chegando a hora de se aposentar e descansar. A doença o pegou devido há anos de beberagem e comilança. O corpo não é mais o mesmo – está lento e velho.
Quedas acontecem, maiores cuidados são requeridos. Hoje está isolado em uma UTI no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo após uma craniotomia para a retirada de um coágulo. Sim, isso mesmo, falo do Lula.
Lembrei de certa feita em um discurso do Lula ele dizer: “gostaria de ficar doente para ir para o SUS”. Como sempre foi aplaudido efusivamente pelos cupinchas puxa-sacos. Como sempre, o discurso ficou só no discurso. “Hospital de rico para mim, hospital de pobre para vocês – e fiquem satisfeitos por isso”.
Como estava dizendo anteriormente, não chegou a hora do Lula se aposentar, renunciar à presidência? Após esta cirurgia não terá sequelas? E sua capacidade de governar? E a pergunta que todos fazem: e o PT? A doença do presidente diz mais sobre o fim de uma era gerando incertezas e incógnitas para a esquerda que veem na figura do Lula um ar quase messiânico em que o colocam em um pedestal para livre adoração.
Chegou a hora de renunciar; o país está um caos econômico e social, a violência cresce, a inflação aumenta e as taxas sobrecarregam o povo. Este governo não está dando certo.
O mais irônico disso tudo é que o que a esquerda desejou para Bolsonaro, Lula está padecendo. A hora está chegando.
Só não sei o que vem primeiro, um enterro ou a renúncia. Desconfio que seja a primeira opção.
Por Stanley Lindoso Viana