ArtigosEdição 002Léo Vilhena

A polarização é prejudicial, o autocontrole é divino

Por todos os lados, percebemos uma polarização que, a meu ver, tende a ser uma forma de desequilíbrio emocional.

E por que sou enfático nesse sentido?

Porque a falta de equilíbrio, em qualquer situação, por mais redundante que seja, aponta para um desequilíbrio emocional, mental ou de postura.

Quem não mantém o autocontrole, em qualquer situação, tende a ser rotulado de desequilibrado, e não há o que reclamar.

É a mais pura verdade.

Contextualizando e refrescando a memória recente, notamos a reação e ação da belíssima Jéssica Castro, que instigada por uma mãe que não tinha controle do filho de apenas 3 anos, que chorava e berrava por que exigia ir na janela do avião, ação típica de uma criança sem limites e educação, e vale ressaltar, até de uma forma imperiosa, aquele não era o seu assento primário, com fidalguia e uma elegância incomum nas pessoas ‘comuns’, Jéssica manteve o autocontrole e pouco se lixou para aquela situação vexatória.

Vexatória para a mãe.

Jamais para a princesa Jéssica.

É um parco exemplo, porém, exemplifica o que desejo passar como mensagem.

A falta de autocontrole nivela as suas ações para baixo, enquanto o autocontrole exala a galhardia de uma lady, no caso da Jéssica, e no caso de um homem, exalaria a postura de um lorde.

Na vida, tudo depende do seu autocontrole.

Mas a polarização, quer seja social, econômica, de valores religiosos e até na política, demonstra em si a mesma postura, de um desequilibrado ou de uma lady, ou de um lorde.

Até nas divergências demonstramos quem somos e mostramos a nossa verdadeira face, por isso, a polarização é prejudicial, o autocontrole é divino.

Após ler esse texto, pare, pense e reflita: quem é você?

Léo Vilhena | Jornalista