Crise Anunciada
Durante a campanha presidencial de 2022 todos alertavam ao fato de o Lula não ter um programa de governo, principalmente quando se tratava da Economia. Ficou por isso mesmo com os intelectuais, a classe artística, os jornalistas, organizações civis e inclusive a Faria Lima apoiando o “pragmatismo” do Lula, em defesa da “democracia”.
Dezembro de 2024 e o que se vê? Dólar em alta, inflação, recessão, dívida interna na ordem de trilhões, inchaço da máquina pública, aumento na quantidade e das taxas dos impostos. Tudo descamba para uma crise sem precedentes.
A culpa é de quem, afinal? Segundo Dworkin a “democracia” é uma sensação que o voto dá de que você é responsável pelo sucesso ou pelo fracasso de quem está no poder. Então que se cuidem os eleitores do Lula e os que assinaram a “Carta pela Democracia”, pois muitos irão cobrar, aliás, já estão cobrando.
O descontentamento geral é diretamente proporcional ao aumento do preço da cesta básica – muitos não terão o tradicional peru à mesa neste Natal – e é só o começo, 2026 está logo aí.
Parece pessimismo, mas é a realidade, estamos seguindo rumo ao caos econômico sem precedentes e para a esquerda, os culpados são os outros. Não há cortes no funcionalismo público, pelo contrário, os salários, principalmente no judiciário aumentam, no Ministério da Cultura a “picanha com certeza não falta para os artistas”. Falando em picanha, tem eleitor do Lula sonhando até hoje com a “gordurinha na farofa e a cervejinha gelada”, mas se bobear não terão nem o pé de galinha.
Estamos sentindo falta do Paulo Guedes. Verdade. E não é pouca não. O Brasil está entregue a uma sucia de dilapidadores do erário famintos pela riqueza e do uso da máquina pública. O que é da União, para um esquerdista, é como se fosse dele quando no poder. E não se vê solução a curto ou a longo prazo. Alias, tem uma solução: o aeroporto mais próximo.
Por Stanley Lindoso Viana